Chegada a Meeru

Quando chegámos à ilha de Meeru, fomos encaminhados para a recepção onde nos esperava uma mesa com sumos tropicais.
Depois de dar a nossa identificação relativamente à reserva, o Mahomed levou as nossas malas para o nosso bungalow, indicando-nos o caminho.

Quando abrimos a porta do bungalow, tinhamos uma surpresa: a cama tinha os lençóis em forma de leque e estava totalmente coberta pétalas de rosas vermelhas e a mesa de estar tinha champanhe e uma saladeira de frutos tropicais, tudo para nos dar as boas vindas.

Tal como podem observar na planta do nosso bungalow, o nosso quintal era o próprio mar.

Como somos muitos cuscas, quando chegamos a um local novo, vamos sempre inspeccionar as características do local.
A fotografia que se segue, foi tirada à entrada do restaurante.

O restaurante tinha forma circular e no centro encontrava-se um aparador em forma de circunferência, no qual estavam dispostas os diversos pratos. Tanto podíamos ser nós a servir-nos, como através do cozinheiro responsável.

Era neste espaço, que também se tomava o pequeno almoço. Mas deixem que vos diga, que foram poucas as vezes que o tomei, pois eles só serviam até às 9h e como férias são férias, gosto de dormir sem ter horários a cumprir!

Era o meu marido que ia tomar o pequeno almoço e trazia-me qualquer coisa para comer. É claro que isso para o nosso Mahomed, fazia-lhe muita confusão. Culturas muçulmanas!

Quando falo em Mahomed, era o nome do homem que era responsável por tudo o que nos acontecesse dentro da ilha. Se por exemplo, nos faltasse um boné e pensássemos que tinha sido o Mahomed, então a vida dele ficava estragada para sempre, pois era deportado para uma das muitas ilhas desertas das Maldivas durante vários e longos anos.
O Mahomed era responsável pelo nosso bungalow e mesa no restaurante.